quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Endless Night

Arrumando a mala hoje pela manhã eu vi um livro que me conquistou, “Endless Night”, no Brasil, “Noite sem fim”, um livro escrito por Agatha Christie, publicado em 1967 que eu comprei usado numa pequena cidade chamada Euchuca, uma cidade histórica, situada no estado de Victoria, Austrália, que faz divisa com New South Wales. Livros fazem isso comigo, eles guardam lembranças, dos lugares em que estive enquanto os lia, onde os comprei, onde os ganhei, o que eu senti ao lê-los... Cada vez que os revejo é uma nova viagem.
Quando eu era mais nova eu não gostava de livros de segunda mão, hoje eu gosto, eles possuem uma história, alguns têm dedicatórias, velhos marcadores. Pequenas anotações. marcas de café.  Pela forma como o recebe percebe- se se a pessoa o levou para todo o canto, se o lia apenas em casa em cima de uma escrivaninha, se não o lia at all.
Voltando ao livro(!), Endless Night não é um dos títulos mais conhecidos da Agatha, ele não contem seus detetives mais conhecidos(Poirot e Marple), desde o inicio somos alertados de que esta não é uma historia de amor, e não é mesmo.  No inicio me identifico muito com a personagem do jovem Michael Rogers, algumas coisas que ele diz são extremamente tocantes, irei citar duas de suas falas favoritas do inicio do livro:
“I never stuck to anything. Why should I? I’d found nearly everything I did interesting. Some things were harder work than others but I didn’t really mind that. I´m not really lazy. I suppose what I really am is restless. I want to go everywhere, see everything, do everything. I want to find something. Yes, that´s it. I want to find something…
…Surely, I thought, in a world where man has been able to put satellites in the sky and where men talk big about visiting the stars, there must be something that rouses you, that makes your heart beat, that´s worth while searching all over the world to find…”
Traduzindo livremente:
“Eu nunca me prendo a nada. Por que eu deveria? Eu acharia quase tudo o que fiz interessante. Algumas coisas eram mais trabalhosas do que os outras, mas eu realmente não me importava. Eu não sou muito preguiçoso. Acho que o que eu realmente sou é inquieto. Eu quero ir a todos os lugares, ver tudo, fazer tudo. Eu quero encontrar algo. Sim, é isso. Eu quero encontrar algo.”
“Certamente, Eu pensei, em um mundo onde o homem foi capaz de colocar satélites no céu e onde os homens falam grandiosamente sobre a visita as estrelas, deve haver algo que o desperte, que faça seu coração bater, que valha a pena procurar por todo mundo para encontrá-la...”

Acho que foi este “Eu quero encontrar algo” que me conquistou, porque de fato todos nós estamos à procura de algo, algo que nos complete. Endless Night mostra como Michael encontra Ellie, e como ambos se apaixonam por Gipsy’s Acre.  Mas como todo o suspense de Agatha Christie, uma terrível morte acontece, e vamos conhecendo cada vez mais, estas interessantes personagens. Eu sei que não contei muito sobre o enredo, mas existem livros, que deveriam ser lidos sem sinopse profunda, para que possamos ser surpreendidos a cada minuto e assim foi como este livro para mim, uma surpresa fabulosa, mostrando que  Agatha é sim, “A rainha do Crime!” 

domingo, 2 de fevereiro de 2014

TAG: 7 Pecados Literários

Olá, leitores!
Hoje venho com o primeiro vídeo do blog! YAY! E trata-se de uma tag.

TAG: 7 Pecados Literários
1- Ganância: qual seu livro mais caro? E o menos caro?
2- Ira: com qual autor você tem uma relação de amor e ódio?
3- Gula: que livro você devorou sem vergonha alguma? 
4- Preguiça: qual livro você tem negligenciado devido à preguiça?
5- Orgulho: que livro tem mais orgulho de ter lido?
6- Luxúria: quais atributos você acha mais atraentes em personagem femininos e masculinos?
7- Inveja: que livros você gostaria de receber de presente?


E aí, qual é seu maior pecado literário?